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Romanos 06 – A Mensagem – Eugene H. Peterson

QUANDO A MORTE SE TORNA VIDA
O que vamos fazer então: continuar pecando para que Deus continue perdoando? É claro que não. Se já deixamos o país onde o pecado é soberano, como poderemos ainda viver na velha casa que tínhamos lá?

Ou vocês não perceberam que abandonamos aquilo tudo para sempre? É o que acontece no batismo. Ao entrar na água, deixamos para trás o velho país do pecado; quando saímos da água, entramos no novo país, o da graça – uma nova vida numa nova terra!

É isso que o batismo nessa vida em Jesus significa. Quando somos mergulhados na água, é como o sepultamento de Jesus; quando somos levantados da água, é como a ressurreição de Jesus.

Erguemo-nos para um mundo cheio da luz do nosso Pai e assim podemos ver por onde estamos indo, no novo país da graça soberana.

Mais claro que isso, impossível. Nosso velho modo de viver foi pregado na cruz com Cristo, um fim decisivo para aquela vida miserável de pecado. Não estamos mais à mercê do convite do pecado!

Cremos que, se estamos incluídos na morte de Cristo, que venceu o pecado, estamos incluídos também em sua ressurreição, que nos traz vida. 

Sabemos que, quando Jesus foi levantado dos mortos, isso foi um sinal de que a morte não seria mais o destino final. Nunca mais ela terá a última palavra. Quando Jesus morreu, ele levou o pecado consigo. 

Agora vivo, ele traz Deus a nós. De agora em diante, devemos pensar assim: o pecado fala uma língua morta que nada significa para nós; Deus fala a nossa língua materna, e entendemos cada palavra. Vocês estão mortos para o pecado e vivos para Deus. Foi o que Jesus fez.

Isso significa que vocês devem conduzir a vida de um modo que não deem oportunidade ao pecado. Não deem a ele nenhuma chance. Evitem até as mínimas coisas que estejam ligadas com o antigo modo de viver. 

Abracem de todo o coração e em tempo integral o modo de Deus agir. Lembrem-se de que vocês foram ressuscitados! O pecado não pode mais ditar as regras da vida de vocês. Afinal, vocês não estão mais vivendo sob a velha tirania: estão vivendo na liberdade de Deus.

Agora, se estamos livres da velha tirania, podemos viver como quisermos? Uma vez que estamos livres na liberdade de Deus, podemos fazer o que nos vier à cabeça? De jeito nenhum. Vocês sabem, por experiência própria, que certos atos baseados numa suposta liberdade acabam destruindo a liberdade. 

Ofereçam-se ao pecado, por exemplo, e será o último ato livre de vocês. Mas ofereçam-se aos caminhos de Deus e jamais perderão a verdadeira liberdade.

Durante a vida inteira, vocês deixaram o pecado ditar as regras. Mas, graças a Deus, vocês começaram a ouvir um novo Senhor, cujas ordens os deixam livres para viver na liberdade dele.

Falo da liberdade para facilitar a compreensão. Vocês com certeza se lembram do tempo em que faziam o que queriam, sem se importar com os outros nem com Deus, e a vida só piorava, enquanto a liberdade diminuía. Quanta diferença, agora vocês vivem na liberdade de Deus, com a vida restaurada, crescendo em santidade!

Durante todo o tempo em que vocês faziam o que queriam, ignorando Deus, nem se preocupavam em pensar ou viver de modo correto, nem cogitavam fazer pelo menos alguma coisa certa.

Mas isso era liberdade? O que ganharam com isso? Nada de que possam se orgulhar agora, não é? Aonde isso os levou? A um beco sem saída.

Mas agora que encontraram a verdadeira liberdade, não precisam mais ouvir as exigências do pecado! Vocês descobriram o prazer de ouvir Deus falando com vocês.

Que bela surpresa! Uma vida plena, restaurada, integrada no presente, com muito mais vida a caminho! Trabalhem para o pecado por toda a vida, e seu pagamento será a morte. Mas o dom de Deus é vida real, eterna, proporcionada por Jesus, nosso Senhor.