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Veja a seguir o que é essa mentalidade, quais benefícios e desafios ela traz para o cotidiano das empresas!


O desenvolvimento tecnológico permitiu a criação de novos postos de trabalho e formas de executá-los. Um exemplo disso é o chamado trabalho remoto (também conhecido como home office).


Como qualquer outro modo de trabalho, a possibilidade de trabalhar em casa traz benefícios e desafios, sendo preferido por alguns e preterido por outros.


A pandemia e a necessidade de distanciamento social impôs a adoção, pelo menos temporária, do trabalho remoto.
Na prática, isso provocou uma explosão dessa forma de trabalho em escala global.


Após a disseminação das vacinas contra a Covid-19, muitas empresas continuaram adotando o trabalho remoto pelo menos em alguns dias da semana.


Isso exigiu algumas mudanças na cultura da empresa, como a adoção da cultura remote first. Confira a seguir mais detalhes sobre essa cultura e algumas dicas de como trabalhar com conforto.


O que é remote first
Essa expressão se refere à cultura organizacional das empresas que privilegiam o trabalho remoto.
Ou seja: elas não tem uma sede física, escritórios, nem lugares físicos como coworking.


No que se refere à liderança, esse modelo de trabalho não trabalha com a ideia de que poucas lideranças tomam todas as decisões, mas entende que todas as equipes devem fazer isso.


Além disso, o remote first privilegia a descentralização de tarefas, tem uma equipe composta por pessoas de diferentes lugares do Brasil e/ou do mundo e aposta fortemente na tecnologia como meio de contato, trabalho e aproximação entre os integrantes da equipe.


Essas ferramentas são o que justamente permite realizar operações de forma descentralizada, ao mesmo tempo que exigem maior investimento em segurança de dados.


Isso implica ter não só melhores equipamentos e ferramentas em nuvem, mas também bons profissionais das áreas de tecnologia da informação (TI) e segurança digital.

Benefícios e desafios


O remote first traz diferentes benefícios e alguns desafios para as empresas que adotam essa mentalidade. Entre os benefícios, permite aos funcionários trabalhar com mais conforto em suas casas.


O mais recomendado é que as empresas disponibilizem ou aluguem para os funcionários poltronas confortáveis no estilo escritório – e que não costumam existir na casa deles.


As empresas também devem oferecer bons equipamentos para que tais funcionários desempenhem as suas funções e acrescentar um valor mensal ao salário destinado aos gastos de internet e eletricidade.


Outro benefício é a possibilidade de contar com melhores tecnologias para organizar o trabalho. As ferramentas em nuvem aparecem como principal ferramenta nesse contexto.


O desafio é a necessidade de investir para adquirir as melhores do mercado e contratar bons profissionais de TI para orientar a equipe sobre as novas ferramentas digitais utilizadas e manter a vigilância sobre a segurança de dados.


Outro desafio da cultura remote first é a necessidade de reorganizar a gestão de pessoas.


Sem encontros presenciais, as lideranças precisam se organizar para estar por dentro do que acontece em suas equipes, garantir que todos os integrantes estejam alinhados aos objetivos e estimular a integração entre eles.


Um dos maiores receios dos funcionários na cultura remote first é ser preterido pela empresa, de não entender como o trabalho deve ser desenvolvido ou ter o seu trabalho mal avaliado por conta da distância física.


Por isso, as lideranças não são mais aquelas figuras responsáveis por mandar e cobrar resultados, mas se tornam apoiadoras fundamentais do processo de integração da equipe.


Elas também devem ser exemplos de como incorporar boas práticas para garantir a fluidez do trabalho no modelo remoto e estarem abertas para acolher dificuldades da sua equipe.


Por fim, no que se refere aos profissionais dos Recursos Humanos (RH), o remote first abre possibilidades de contratação de pessoas dos mais diferentes lugares e com experiências de trabalho mais diversas. Isso enriquece a equipe como um todo.


No entanto, os desafios se referem ao processo de seleção: desenvolver novas dinâmicas de avaliação individual e em grupo e encontrar profissionais que já tenham experiência com trabalho remoto.