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Com as incontornáveis mudanças que o mercado impõe, torna-se impossível que novas perspectivas não sejam levadas em consideração. Apesar de existir desde sempre, a identidade visual tem sido cada vez mais fundamental para as marcas se posicionarem.

Um uma vitrine com um vasto catálogo de produtos, destaca-se aquele que tiver a capacidade de chamar a atenção.

Esses atributos podem residir em diversos contextos daquele produto. No entanto, é um fato que uma identidade visual bem delineada consegue fazer a diferença.

Supondo que uma empresa que faz festa de casamento de luxo seja tão cobiçada no mercado a ponto de sua identidade visual fazer parte da demanda.

Se, porventura, alguns artifícios de linguagem que dialoguem com a marca forem adotados, é possível que, por exemplo, isso seja destinado ao stories de algum influencer.

Esse tipo de exposição a partir de um ponto de identidade traz à companhia um posicionamento dentro do mercado cada vez maior.

É muito comum, nesse sentido, ir em praças de alimentação e conseguir reconhecer quais são aqueles restaurantes sem nem mesmo olhar para o que está escrito.

Um simples símbolo ou um conjunto de cores pode dizer muito mais do que uma placa que aponte para aquele lugar.

No ambiente digital, essa perspectiva torna-se ainda mais latente uma vez que a identidade visual passa a ser, também, o cartão de visitas.

Em uma loja física, é possível que outros atributos destaquem esse ambiente como uma possibilidade adequada de compra.

No entanto, diante de tantas ofertas que essa lógica pode propiciar, torna-se impossível não tomar algumas medidas.

Uma empresa que faz banho e tosa perto de mim, em outros tempos, poderia se beneficiar de sua localização geográfica. Contudo, agora, é necessário que ela entenda quais serão os mecanismos de captação de clientes no ambiente digital.

A identidade visual, portanto, surge como uma das estratégias mais importantes para a consolidação nesse sentido. Isso se dá, sobretudo, pela sua capacidade de fixar no imaginário do público alguns elementos semióticos de conexão com a marca.

Uma marca que já adota uma postura gráfica adequada, pode até não perceber o quanto aquilo ajuda a marca. No entanto, uma marca que não tem o foco nesse âmbito pode amargar uma falta de credibilidade frente ao seu público.

Por isso, é importante levantar alguns benefícios que uma boa identidade visual pode oferecer à empresa. São eles:

  • Posicionamento;
  • Identificação;
  • Credibilidade;
  • Reconhecimento.

Esses são alguns pontos fundamentais que uma entidade que adota uma estratégia de identidade visual bem delineada pode obter.

Com relação ao posicionamento, uma marca que consegue estabelecer alguns mecanismos de identificação dentro de um determinado mercado, consegue criar uma conexão com o público que pode, em maior medida, dar um aspecto de sinônimo do segmento.

Além disso, do ponto de vista do usuário, ao adotar alguns elementos daquele público, uma empresa de oficina de polimento automotivo pode gerar identificação.

Isso tudo passa por uma credibilização da marca, inclusive. É importante dizer que uma marca com uma identidade ruim pode gerar uma má impressão.

Nesse sentido, a credibilidade pode não passar apenas pela identidade visual. No entanto, a descredibilização, certamente, passa.

Por fim, o reconhecimento é o que toda marca procura quando está apostando nesse tipo de estratégia. É muito comum, por exemplo, que uma empresa que está há anos mantendo a sua identidade visual consiga criar no público algumas relações de comparação.

Se, porventura, alguma fonte for utilizada, mesmo que seja para escrever outras palavras, logo o público perceberá a marca que está sendo usada de referência.

O que é identidade visual?

Para a adoção de qualquer ferramenta frente ao mercado, é imprescindível que se tenha em mente os seus pormenores. Por isso, para seguir com os benefícios e aplicações, é necessário definir essa estratégia para uma empresa.

A identidade visual é aquilo que vai fundamentar uma espécie de rosto para a empresa dentro de um segmento. Isso significa dizer que é a partir dela que um público perceberá a presença daquela marca e seus produtos.

Por isso, ela tem que ser, acima de tudo, agradável aos receptores dessas mensagens, tornando-se o primeiro elo de conexão.

De forma mais técnica, a identidade visual corresponde ao conjunto de elementos gráficos que pertencem à marca. Suas cores, formas, fontes e símbolos, faz com que seja possível que uma fixação em determinado segmento seja possível.

Por exemplo, se um veterinário de aves tiver tentando se fixar diante de seu público, é importante que essa estratégia seja considerada.

Partindo dos pressupostos das cores e formas que esse mercado propicia para as suas empresas, é possível seguir.

No entanto, não é prudente a efetivação de uma identidade que tenha semelhanças com as demais, uma vez que o que se busca é a diferenciação para melhor posicionar.

Ou seja, é necessário compreender quais as dinâmicas visuais do mercado para se aproximar ao mesmo tempo que se entenda quais são os diferenciais que a marca tem para oferecer.

Diferentes conceitos

Partindo de uma classificação mais geral do que é identidade visual, é preciso desfazer um imbróglio que permeia o mercado quanto a alguns conceitos.

Identidade visual

Essa é uma das partes mais fundamentais e ela diz respeito, sobretudo, à tradução dos valores da marca em elementos gráficos.

O que é colocado em questão na identidade visual são posições que a marca quer tomar diante de seu mercado, tornando-se, assim, uma forma gráfica de se dizer algo.

Se um colete para futebol society tiver as cores de uma determinada cidade ou elementos gráficos de um bairro específico, esses aspectos vão estar passando uma mensagem sobre aquele time.

Marca

Já com relação à marca, é possível dizer que ela diz respeito ao despertar desses valores no público.

Por exemplo, uma empresa que conseguiu criar um bom storytelling sobre a sua fundação pode, ao expor seu logo, criar uma lembrança afetiva no público.

A marca pode ser constituída por um logo, mas não só. É preciso que os valores estejam introjetados no mercado. Afinal de contas, logomarcas são substituídas periodicamente, valores, em grande medida, não são.

Se, porventura, um escritório de direito tiver como padrão um uniforme feminino social moderno, ao se deparar com aqueles elementos, um cliente pode conectá-lo à credibilidade jurídica.

Branding

O branding, por sua vez, está relacionado ao posicionamento que a marca busca estabelecer dentro de um mercado.

Isso pode ser obtido de diversas maneiras diferentes. Tudo vai depender de como a empresa quer ser reconhecida.

É possível lembrar, por exemplo, dos sons que os videogames que eram jogados nos anos 1990 faziam. Essa era uma maneira daquelas empresas se fixarem no mercado a partir da forma do branding sense. Ou seja, a parte sensorial que envolvia a audição dos clientes.

Passo a passo da identidade visual

A partir da compreensão dos principais jargões desse ambiente, é possível seguir com alguns passos para a aplicação. Eles são:

Briefing

O briefing é o ponto de partida para qualquer estratégia de marketing que se deseja aplicar, uma vez que é nele que estarão disponíveis algumas informações essenciais.

Do ponto de vista da criação, ele se torna um aspecto fundamental para transformar os elementos de subjetividades em demandas objetivas. Por isso, é aqui que serão tomados alguns cuidados para o direcionamento da identidade visual.

Até mesmo se uma empresa que fabrica bateria estacionária de gel estiver embarcando nessa estratégia, é preciso que ela compreenda algumas coisas:

  • Natureza do público;
  • Elementos do mercado;
  • O porquê da IV;
  • O que a diferencia.

A partir desses elementos, já é possível seguir para a próxima etapa do processo de criação da identidade visual.

Concepção gráfica

Partindo dos valores condensados no briefing, é possível que alguns elementos começam a ganhar forma.

Esse é o momento em que se começa a definir as cores e as formas que irão constituir a marca para um cliente.

Ou seja, quando um usuário pesquisar caminhão de mudança grande no Google, são esses elementos que terão de ser a porta de entrada para a empresa. Por isso, é fundamental que se tenha muito cuidado na hora de definir todas essas questões.

Contratação de um design

Esse é um dos pontos mais importantes, mas que, em grande medida, não é levado em consideração.

Com a consolidação de todas as informações adequadas, é muito comum que a gestão de uma empresa pequena, por exemplo, chame alguém que domine algum software gráfico para a produção daquele conteúdo.

No entanto, nada supera a expertise de um profissional da produção gráfica, uma vez que há alguns pormenores necessários para que a marca se sustente.

Um exemplo básico disso é a criação de um manual de identidade visual (MIV) com todas as aplicações possíveis daquela identidade, para que, assim, não se incorra em erros que podem fazer aquela marca se perder em outras cores e formas.

Considerações finais

Tendo em vista o que foi abordado ao longo do artigo, é imperativo que a estratégia da adoção de elementos gráficos seja adotada.

No entanto, montar uma boa identidade visual demanda algumas técnicas fundamentais para que não se perca os valores a serem passados.

Entender, portanto, quais são os jargões utilizados e o passo a passo da fundamentação desses aspectos é muito importante.

Uma concepção gráfica bem elaborada pode trazer alguns resultados muito positivos para uma empresa e, por isso, apostar nela é fundamental.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.