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Há muito tempo atrás a Netflix ofereceu alguns milhões de dólares para que a Blockbuster a adquirisse. Olhando aquilo, os donos da antiga franquia de vídeo locadoras riram e não aceitaram.

Resultado? O streaming é um dos mais populares do mundo e vale mais de 1 bilhão de dólares. Depois disso vieram a Prime Video, Disney Plus e tantas outras. Mas por que elas estão cada vez maiores? Para entender melhor, continue conosco.

A revolução do streaming

Assim como o mercado cabo multiplexado cresceu e evoluiu ao longo do tempo, o entretenimento se viu fortalecido com a chegada da internet. As novas gerações se tornaram os mais prováveis clientes, tudo porque não desgrudam de seus smartphones. 

De acordo com estudos recentes, 55% da geração Z e 58% da galera milênio veem conteúdos em streamings todos os dias. Isso é tão fundamental para suas vidas quanto um carrinho de supermercado é para fazermos as suas compras de fim de mês.

Mas não são só os jovens que fazem a sua utilização de maneira tão expansiva. 60,3% das pessoas acima dos 50 anos conferem os programas favoritos nos streamings pelo menos uma vez por semana, seja na TV, no computador ou no smartphone.

Também vale ressaltar que é possível conferir filmes e séries sobre absolutamente tudo. Procure por adesivos personalizados, que, provavelmente, encontrará um documentário a respeito.

A pandemia e o isolamento social ajudaram nesse crescimento

O ano de 2020 foi muito significativo para o consumo digital por conta da Covid-19. Cerca de 84% dos consumidores em diversos países fizeram algumas dessas assinaturas para conferirem e até mesmo, maratonarem essas transmissões por todo o mundo. Além de novas streamings foram lançadas nesta época devido às mudanças de cenários e fechamentos de estabelecimentos, tais como cinemas. 

O estudo também mostra que os espectadores de smartphones não estão mais limitados a consumir conteúdos rápidos, mas desejam, também, desfrutar de episódios e filmes completos e complexos (como são os casos, de temporadas de Dark e Ruptura, da Netflix e da Apple TV, respectivamente). Ou seja, eles sempre estão dispostos a maratonarem aquele serie mais complexa, afinal a praticidade de assistir de qualquer lugar, através de seu smartphone.

Quer saber quanto tempo as gerações ficam na frente das telinhas?

  • Os Millennials, cerca de 94 minutos;
  • A Geração Z, 87 minutos;
  • As outras Gerações um pouco menos, por volta de 65 minutos.

Quanto gastamos em plataformas de streaming?

Para você ter uma ideia, assino os streamings da Netflix (R$ 25,90), do Prime Video (R$ 9,90) e da HBO (R$ 27,90). Meus gastos são, em média, de R$ 63,70. Numa ida ao cinema (que é uma experiência que também amo), gasta-se isso em apenas um combo de pipoca e refrigerante, dependendo de certos fatores. 

É por isso que o modelo de negócios por assinatura vem ganhando cada vez mais certo protagonismo. Nos tornamos consumidores digitais e o pagamento pelo uso, com cancelamento facilitado, predomina em nossa mente.

A tendência está provocando uma mudança na forma como as empresas veiculam publicidade nas plataformas. Outras streamings contam com uma possibilidade (mais barata) de que ao longo do filme, apareça algumas propagandas onde você pode fazer um upgrade de planos, ou seja, se há um gestor de uma empresa de instalação de placa solar, que tal fazer essa parceria e aparecer neste momento na streaming?

Espera-se que a economia de assinaturas continue a ganhar força nos próximos anos. E você duvida que isso acontecerá?

Projetos que dialogam com todos

Vários filmes e seriados que não veriam a luz do dia conseguiram financiamento dessas marcas e faturaram alto. Um exemplo disso é Stranger Things, que foi oferecido a diversas produtoras, mas  foi recusado por todas.

Vendo potencial de negócio, a Netflix adquiriu os direitos, deu espaço para que os Irmãos Duffer usassem de seu potencial criativo e o resto é história. Quer mais? Roma e O Irlandês, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme, tiveram processos semelhantes e isso porque estamos falando de diretores renomados como Alfonso Cuarón e Martin Scorsese.

Vindo um pouco mais para nossa querida terra, tivemos os seriados 3%, Cidade Invisível e Samantha, ambos disponíveis no catálogo da queridíssima Netflix, que não só expuseram grandes profissionais do audiovisual brasileiro, mas também fizeram com que muitos descobrissem que, sem a cultura e o entretenimento, um país fica fadado ao fracasso.

E vale ressaltar que mesmo com todo esse fortalecimento dos streamings, o cinema não vai morrer, apenas se readaptar e ampliar cada vez mais suas tecnologias para esses novos tempos, como já fez anteriormente nas épocas em que o vídeo cassete ou o DVD surgiram.

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